Projeto social reúne cerca de 60 crianças e adolescentes no bairro São José

Desenvolver a comunidade e formar cidadãos. Com esses objetivos, a Sociedade Espírita Luz no Caminho Fernando do Ó, no bairro São José, reúne cerca de 60 crianças e adolescentes, de segunda a sexta-feira, para atividades no turno inverso ao da escola. Com idades entre 5 e 13 anos, eles participam de aulas e oficinas das 7h30min às 16h30min.

VÍDEO: santa-mariense sonha em cozinhar ao lado de Ana Maria Braga

Segundo a coordenadora do Departamento de Ação e Promoção Social da instituição, Maria Nilza dos Santos, a ideia é que os pequenos moradores do bairro possam participar de atividades pedagógicas e recreativas enquanto os pais trabalham.

Leia mais notícias da coluna Diário nos Bairros

– A sociedade existe há 24 anos, e, ao longo do tempo, sentimos a necessidade de se ter um local na comunidade onde as crianças pudessem ficar antes ou depois da aula, para que mães e pais pudessem trabalhar em horário integral. Nosso trabalho é de ação e promoção social também. Nosso objetivo é ajudar as pessoas a caminhar com as próprias pernas – afirma a coordenadora, que também é uma das fundadoras do local.



Além das atividades educativas, as crianças atendidas contam com aulas de reforço escolar, acompanhamento psicológico, atividades esportivas, uma brinquedoteca e um laboratório de informática. Neste ano, elas estão começando a implementação de uma horta vertical com garrafas pets. Para isso, um agrônomo voluntário está ajudando no cultivo das plantinhas.

Pais também são atendidos Para os pais, alguns cursos profissionalizantes são ofertados conforme a demanda. Para manter tudo funcionando, seis funcionários e 12 voluntários trabalham diretamente no projeto social. Como as famílias cadastradas na instituição são de áreas e comunidades pobres, em determinadas épocas e datas do ano, algumas cestas básicas são distribuídas nesses locais.

– O nosso trabalho não é doar, não estamos aqui para isso, mas também não podemos fechar os olhos para certas dificuldades da nossa comunidade. Estamos aqui para servir e ajudar, doando nosso tempo e nosso ombro. É como um vício, que quando a gente começa a ajudar não quer mais parar – afirma Maria Nilza.